Um Pouco Mais de Nossos Artistas - MARIANA QUADROS

Hoje vamos apresentar pra todos vocês mais uma tribalesca brazuca talentosíssima: a linda MARIANA QUADROS


Mariana Quadros conheceu o estilo tribal em 2004, viajou em 2006 e 2008 para o Tribal Fest e para São Francisco, CA para estudar com suas maiores inspirações no estilo, e em 2008 também dançou no Tribal Fest CA. Aqui no Brasil já fez aulas com Jannah El Havanery, Jade El Jabel, Lulu Sabongi e Luana Mello entre outras. Esse ano voltou à Califórnia e certificou-se como professora de ATS com Carolena Nericcio e tornou-se o único Sister Studio (pessoa habilitada a dar aulas de ATS) do Fat Chance BellyDance  no Brasil. Também fez formação em Hatha Yoga e registrou-se no Sinddança (SP) em 2009.



1º Bloco - SEU INÍCIO NA DANÇA

1.1) Uma perguntinha q já deve estar batida, mas é inevitável, rsrs. Como você começou? Na Dança do Ventre, ou no Tribal e como elas entraram na sua vida?
    Comecei na dv e pouco tempo depois conheci o tribal. Comecei a dv por lazer, mas quando descobri o tribal foi que me apaixonei de verdade pela dança.


2.1) Quais foram as suas maiores dificuldades no início, sejam de aprender um determinado movimento, financeiras ou quais?
   Acho que o mais difícil foi não ter professora de tribal em quem me basear. Não tinha como saber se uma coisa estava certo ou não, não tinha com quem tirar dúvidas, trocar idéias...




3.1) Você teve alguém em especial pra se inspirar nos tempos de aprendizado? Quem foi?
  Sim, com certeza! Até hoje estou em 'tempos de aprendizado' e nunca vou sair dele! No início minhas maiores inspirações no tribal foram Rachel Brice e a Frederique.


4.1) Quando foi o seu momento "É AGORA!" de dar aulas, profissionalismo, concursos, etc.?
 Quando eu comecei a gastar mais tempo e dinheiro nisso do que em qualquer outra coisa na minha vida! rsrs


2º Bloco - SEU MOMENTO ATUAL

1.2) Dando uma navegada pelo seu perfil do Orkut e no MySpace, observei que vc viajou ao exterior pra se especializar, demonstrando sua total entrega à arte, inclusive participando do Tribal Fest. Qual foi o impacto desses trabalhos pra você, tanto como profissional como quanto pessoa? Como vc se sentiu naqueles momentos em especial?
   O impacto foi muito grande em ambos aspectos. A primeira vez que fui para o Tribal Fest foi também a primeira vez que viajei para o exterior e, ainda por cima, sozinha. São experiências que acrescentam muito na vida de qualquer pessoa, e comigo não foi diferente. Profissionalmente foi uma confirmação de que eu estava no caminho certo, que dava pra continuar estudando mesmo que sozinha, que todo meu trabalho não tinha sido em vão. 


2.2) Eu te conheci no Rio Orient Festival de 2009, e desde então tenho acompanhado sua comu e seu blog, os quais considero extremamente didáticos e instrutivos (participo pouco, mas tô sempre ligadinha... AMO TRIBAL) e que vc tb tem uma grife tribal. Com tudo isso, quando sobra tempo pra Mariana e o que ela gosta de fazer nessas horas vagas?
  Só esclarecendo, a grife a qual você se refere não é minha! A grife é Tara Ateliê Tribal e é de uma amiga minha, a Kelly. Eu não teria competência pra ter uma grife! rs Gosto de passar tempo com meu marido, assistir filmes, ouvir música, passear...

2.3) Como vc vê seu estilo de dança? Fale um pouco sobre ele? Como vc conseguiu dar uma personalidade própria ao seu tribal?
  Não sei como vejo meu estilo... Não consigo definí-lo pois eu sinto que varia bastante, depende da minha fase, do que eu estou curtindo no momento, do que eu estou buscando. Já faz um bom tempo que me preocupo em ter estilo próprio, em não ser cópia dos outros. Acho que só isso já é um começo. Além disso, dediquei bastante tempo estudando maneiras de imprimir minha personalidade na dança, e provavelmente ainda dedicarei muito mais. 

2.4) Atualmente o que te realiza mais na Dança?
  Acho que começar a colher de maneira mais significativa os frutos do meu trabalho. 


 Bloco - PROJEÇÕES DE FUTURO

1.3) Qual o seu maior sonho pessoal e o maior sonho profissional?
  Sei lá, ir pra Disney! rsrs Profissionalmente, espero continuar trabalhando com o que amo.


2.3) Quais os seus projetos pra um futuro a curto, médio e longo prazo?
 Você faz umas perguntas bem difíceis! rs Quando eu souber a resposta eu te digo.


3.3) Faz parte de seus planos partir mais enfaticamente pra mostrar seu trabalho em outros países? Passa pela sua mente fixar seu trabalho no exterior, como fizeram muitas bailarinas?
 Na verdade, penso em continuar divulgando meu trabalho pelo Brasil. Já existem excelentes bailarinas de tribal fusion mundo afora e não tenho plano ou pretensão de "estourar" no exterior. Deixo rolar e, se algum dia surgir uma oportunidade, ela será bem-vinda. Mas não faz parte das minhas projeções para o futuro atualmente.

4.3) Vc tem planos pra voltar ao Rio Orient Festival e ao Tribes Brasil esse ano? O que vc tem de bom reservado pra nós cariocas?
  Dei um work no Rio em setembro desse ano, mas até agora não tenho nada programado para voltar. No entanto, como o Rio tem uma cena de tribal em crescimento, existem grandes chances de eu voltar qualquer hora dessas!



4º Bloco - POLÊMICAS

1.4) Defina MARIANA QUADROS por Mariana e Vice-Versa.
  Mariana Quadros sabe o que quer na maior parte das vezes, é confiante na maior parte do tempo e procura dar o seu melhor sempre. Mariana tem feito progressos pra ser mais como Mariana Quadros.  


2.4) Como você vê o clima muitas vezes competitivo, tão comum no meio da Dança em geral e como você procura se manter distante de tudo isso?
 Procuro ser ética sempre e não falar dos outros o que eu não gostaria que falassem de mim. Mantenho minhas opiniões pessoais pra mim e procuro me manter de fora de "bafafás". Tento fazer o meu e deixar os outros fazerem o deles. 


3.4) Como você interpreta tanto como bailarina quanto como profissional os selos e padrões que são oferecidos no mercado? Ajuda ou é apenas uma prova de títulos a mais?
 Acho interessante que toda vez que alguém se propõe a ser avaliado, acaba estudando e se dedicando mais. Na minha opinião acaba fazendo a bailarina crescer. Acho que as pessoas sempre têm a opção de participar ou não, portanto, não vejo mal na existência dessas ofertas. No entanto, avaliar arte sempre foi uma questão extremamente relativa. Quem participa desse tipo de coisa tem que ter isso bem claro para si, não pode deixar que seu sucesso ou fracasso profissional dependam somente desses títulos.  



4.4) Se você pudesse mudar alguma coisa no mundo da Dança, qualquer coisa, o q seria e porquê?
A primeira coisa que me vem na cabeça que eu gostaria que fosse diferente é a "formalização" da dança. Tanto do ventre como tribal. Que fosse uma dança mais respeitada, com tempo X de prática necessária para se profissionalizar, cachês estabelecidos dignos, essas coisas. É muito triste ver uma dança tão rica e tão importante na vida de tanta gente ser tão marginalizada. Por outro lado, enquanto os próprios praticantes e alguns "profissionais" não a tratarem com respeito, isso não vai acontecer. 



PRA ENCERRAR: Deixe uma mensagem pra quem está começando, seja na Dança do Ventre, tribal ou outras danças, pra quem está perseverando correndo atrás desse sonho e pras meninas que estão se preparando pra profissionalização. 
  Tratem a dança e a si mesmas com respeito, estudem, pratiquem, e não se esqueçam do que as fez começar!





Espero que vocês tenham curtido conhecer um pouco mais dessa menina linda, que traduz sua beleza em um talento único e profundamente encantador. OBRIGADA NANI!



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