Hoje iremos conhecer um pouco mais da versátil...Mahaila Diluzz
1)À quanto tempo você dança?
"Comecei a Dança do Ventre em 1993, mas comecei a dar aulas em 2000. Então estou completando 10 anos de profissão."
2)O que te motivou a começar a praticar a Dança do Ventre?
"Comecei por causa de um problema nos joelhos, por conselho médico. Eu tinha que fazer uma atividade física que não fosse aeróbica, e a Dança do Ventre foi a minha opção."
3)Quem foi/ foram suas professoras?
"Norma Said, Sara Samra, já falecida, Hind Said Said, a Alessandra Forte, Fátima Fontes, Nájua,Fádua Chffi, Hayet El Helwa, Yoursry Sharif, Mahmoud Reda, Hadhia, Saida, Mayada, entre outros."
4)Você já sofreu algum preconceito na dança e fora dela?
"Quando comecei a dançar, eu tinha 15 quilos a mais do que peso hoje. Sofri um pouco com isso. Hoje, sofro por ter mais de 40 anos. Mas, duas coisas que as pessoas esquecem ou desconhecem. A primeira é que dança do ventre é feita para mulher, não importa o peso ou a idade. A segunda é que, aprendi com a Fátima Fontes, que a dança egípcia é mais bem dançada por mulheres maduras, pois ela exige uma calma e uma segurança, que só a maturidade nos dá. A dança egípcia não combina com a pressa juvenil. Palavras da Mestra, e eu concordo."
5)Quais suas músicas e artistas favoritos dentro e fora do estilo árabe?
"Hossan Hamzy, amo. Wael, dentro do estilo moderno. Mário Kirlis. Gosto muito do Arabesque. Enfim, tem muita coisa boa. Fora do estilo oriental, gosto demais de músicas dos anos 80, são as melhores pra dançar. Gosto de tudo um pouco, desde rock, samba, pop, enfim..."
6)Quais os principais benefícios que a dança te trouxe?
"Conhecer-me melhor, aceitar-me, melhorar minha capacidade criativa e corporal como um todo, me ensinou a meditar, enfim... Dançar pra mim é tudo de bom."
7)Em algum momento durante sua carreira você pensou em largar tudo?
"Largar a dança, nunca! Pensei em largar o meio social da dança, entende? Isso, por vezes é cansativo, chato mesmo. Lidar com os egos alheios, não é fácil. Lidar com o da gente já não [é, imagina com o ego dos outros, rsrsrs.]. Mas, parar de dançar, nunca. Acho que eu morro."
8)Como você define seu estilo?
"Egípcio."
9)O que você acha que tem de melhor?Seu ponto forte!
"As Mestras, sempre disseram isso, que quando eu danço, elas vêem o espírito árabe. Que estou totalmente presente na minha dança, que passo sentimento, alegria, vida! Pra mim, isso é o mais importante. Claro que procuro aprimorar sempre a minha técnica, e creio que todas devem fazer isso. Mas de nada adiante ver alguém perfeita em técnica, sem nada de expressão e sentimento para passar ao público. Afinal somos intérpretes, não é?"
10)Nos conte um sonho de consumo,um sonho impossível,e um já realizado.
"Um sonho de consumo: Um apartamento gigantesco, rsrsrs. Um sonho impossível: Não acredito em sonho impossível. Um sonho já realizado: Meu filho."
11)Quais são seus projetos atuais e futuro?
"Meus projetos atuais, dentro da dança do ventre, é continuar ministrando aulas, dançando e me aprimorando. Meus projetos futuros... os mesmos."
12)E pra fugir um pouco a regra nos fale de você:
Sua cor preferida: Vermelho
time de futebol: Grêmio
cantor preferido: Ney Matogrosso
um filme inesquecivel: Cinema Padiso
uma pessoa muito importante: Meu filho
Como é a Mahaila pessoa: Muito simples, muito sincera, humilde, sonhadora, determinada, otimista, alegre, empreendedora, incansável. Enfim, um ser humano com qualidades e defeitos.
13)O que você acha dos concursos,selos,padrões?Eles realmente influenciam em algo?
"Acho que depende muito do concurso. Sabemos que alguns são sérios e outros nem tanto. Mas, de fato, eles são importantes pra quem participa no sentido de aproveitar as avaliações que recebe, para melhorar o seu desempenho. Creio que o selo qualidade ou padrão, não vai fazer diferença na sua vida, a não ser que você prove que tem realmente valor. Acho que isso, por si só, não define ninguém como a melhor. Neste sentido é até perigoso, pois muitas deixam o ego se inflar e o sucesso sobe a cabeça. Acham que já sabem tudo e que são melhores do que as outras. Pra mim, bailarina que pensa assim, deveria parar de dançar, porque sempre temos o que aprender e melhorar."
14)Como uma dançarina de tribal,como você vê o tribal no Brasil?Quais as diferenças que existem aqui e lá fora?Como você acha que é a visão de publico brasileiro para com o tribal?
"Acho que tem gente fazendo um trabalho sério, de base, com estudo e conteúdo, tanto aqui no Brasil, como lá fora. E existem aquelas pessoas que não tem base nenhuma, não estudam e apenas colocam um figurino de Tribal e já dizem que estão fazendo Tribal. Acho lamentável, mas... isso é o que mais tem. No Brasil, acho que sim, senão não teria tanta gente trabalhando com o estilo."
15)Qual o conselho que você daria a quem esta começando agora?
"Estudar, estudar, estudar. Nunca, em momento algum, mesmo que você se torne uma bailarina de muito sucesso, esqueça que foram suas Mestras e Mestres. Seja muito grata a eles, mesmo que vc já o tenha superado. Seja humilde sempre. Nunca creia que sabe tudo. Cuidado com o ego, com o excesso de vaidade. Dançar bem não se resume a um figurino bonito, é muito mais que isso. Dance com amor. Nunca reclame do lugar ou da plateia, pois sempre estamos onde deveríamos estar. Se este é o teu público, sempre dê o seu melhor, não importa se são 5 ou 5 mil pessoas, se são simpáticos ou horrorosos. Dance com a mesma intensidade e emoção. Obrigada."
Apresentação da bailarina Mahaila Diluzz com véu wings, com uma pitada de flamenco, no show Tribos do Sul realizado em 2006 em Porto Alegre.
Trupe do Sul - Grupo de World Dance - Estilo Tribal, de Porto Alegre/RS. Coreografia de Mahaila Diluzz, apresentando a fusão das danças: do ventre, havaiana, indiana e flamenco.
Coreografia de Mahaila Diluzz para a música Beeji. Intérpretes: Mahaila Diluzz e Aline Mesquita. Show apresentado no Teatro da Usian do Gasômetro em Porto Alegre/RS, em Julho de 2009.
E essa foi a nossa entrevista com Mahaila Diluzz,espero que tenham gostado.E aprendido um pouco mais!!!!
Entrevista realizada por Nanda Salima
1)À quanto tempo você dança?
"Comecei a Dança do Ventre em 1993, mas comecei a dar aulas em 2000. Então estou completando 10 anos de profissão."
2)O que te motivou a começar a praticar a Dança do Ventre?
"Comecei por causa de um problema nos joelhos, por conselho médico. Eu tinha que fazer uma atividade física que não fosse aeróbica, e a Dança do Ventre foi a minha opção."
3)Quem foi/ foram suas professoras?
"Norma Said, Sara Samra, já falecida, Hind Said Said, a Alessandra Forte, Fátima Fontes, Nájua,Fádua Chffi, Hayet El Helwa, Yoursry Sharif, Mahmoud Reda, Hadhia, Saida, Mayada, entre outros."
4)Você já sofreu algum preconceito na dança e fora dela?
"Quando comecei a dançar, eu tinha 15 quilos a mais do que peso hoje. Sofri um pouco com isso. Hoje, sofro por ter mais de 40 anos. Mas, duas coisas que as pessoas esquecem ou desconhecem. A primeira é que dança do ventre é feita para mulher, não importa o peso ou a idade. A segunda é que, aprendi com a Fátima Fontes, que a dança egípcia é mais bem dançada por mulheres maduras, pois ela exige uma calma e uma segurança, que só a maturidade nos dá. A dança egípcia não combina com a pressa juvenil. Palavras da Mestra, e eu concordo."
5)Quais suas músicas e artistas favoritos dentro e fora do estilo árabe?
"Hossan Hamzy, amo. Wael, dentro do estilo moderno. Mário Kirlis. Gosto muito do Arabesque. Enfim, tem muita coisa boa. Fora do estilo oriental, gosto demais de músicas dos anos 80, são as melhores pra dançar. Gosto de tudo um pouco, desde rock, samba, pop, enfim..."
6)Quais os principais benefícios que a dança te trouxe?
"Conhecer-me melhor, aceitar-me, melhorar minha capacidade criativa e corporal como um todo, me ensinou a meditar, enfim... Dançar pra mim é tudo de bom."
7)Em algum momento durante sua carreira você pensou em largar tudo?
"Largar a dança, nunca! Pensei em largar o meio social da dança, entende? Isso, por vezes é cansativo, chato mesmo. Lidar com os egos alheios, não é fácil. Lidar com o da gente já não [é, imagina com o ego dos outros, rsrsrs.]. Mas, parar de dançar, nunca. Acho que eu morro."
8)Como você define seu estilo?
"Egípcio."
9)O que você acha que tem de melhor?Seu ponto forte!
"As Mestras, sempre disseram isso, que quando eu danço, elas vêem o espírito árabe. Que estou totalmente presente na minha dança, que passo sentimento, alegria, vida! Pra mim, isso é o mais importante. Claro que procuro aprimorar sempre a minha técnica, e creio que todas devem fazer isso. Mas de nada adiante ver alguém perfeita em técnica, sem nada de expressão e sentimento para passar ao público. Afinal somos intérpretes, não é?"
10)Nos conte um sonho de consumo,um sonho impossível,e um já realizado.
"Um sonho de consumo: Um apartamento gigantesco, rsrsrs. Um sonho impossível: Não acredito em sonho impossível. Um sonho já realizado: Meu filho."
11)Quais são seus projetos atuais e futuro?
"Meus projetos atuais, dentro da dança do ventre, é continuar ministrando aulas, dançando e me aprimorando. Meus projetos futuros... os mesmos."
12)E pra fugir um pouco a regra nos fale de você:
Sua cor preferida: Vermelho
time de futebol: Grêmio
cantor preferido: Ney Matogrosso
um filme inesquecivel: Cinema Padiso
uma pessoa muito importante: Meu filho
Como é a Mahaila pessoa: Muito simples, muito sincera, humilde, sonhadora, determinada, otimista, alegre, empreendedora, incansável. Enfim, um ser humano com qualidades e defeitos.
13)O que você acha dos concursos,selos,padrões?Eles realmente influenciam em algo?
"Acho que depende muito do concurso. Sabemos que alguns são sérios e outros nem tanto. Mas, de fato, eles são importantes pra quem participa no sentido de aproveitar as avaliações que recebe, para melhorar o seu desempenho. Creio que o selo qualidade ou padrão, não vai fazer diferença na sua vida, a não ser que você prove que tem realmente valor. Acho que isso, por si só, não define ninguém como a melhor. Neste sentido é até perigoso, pois muitas deixam o ego se inflar e o sucesso sobe a cabeça. Acham que já sabem tudo e que são melhores do que as outras. Pra mim, bailarina que pensa assim, deveria parar de dançar, porque sempre temos o que aprender e melhorar."
14)Como uma dançarina de tribal,como você vê o tribal no Brasil?Quais as diferenças que existem aqui e lá fora?Como você acha que é a visão de publico brasileiro para com o tribal?
"Acho que tem gente fazendo um trabalho sério, de base, com estudo e conteúdo, tanto aqui no Brasil, como lá fora. E existem aquelas pessoas que não tem base nenhuma, não estudam e apenas colocam um figurino de Tribal e já dizem que estão fazendo Tribal. Acho lamentável, mas... isso é o que mais tem. No Brasil, acho que sim, senão não teria tanta gente trabalhando com o estilo."
15)Qual o conselho que você daria a quem esta começando agora?
"Estudar, estudar, estudar. Nunca, em momento algum, mesmo que você se torne uma bailarina de muito sucesso, esqueça que foram suas Mestras e Mestres. Seja muito grata a eles, mesmo que vc já o tenha superado. Seja humilde sempre. Nunca creia que sabe tudo. Cuidado com o ego, com o excesso de vaidade. Dançar bem não se resume a um figurino bonito, é muito mais que isso. Dance com amor. Nunca reclame do lugar ou da plateia, pois sempre estamos onde deveríamos estar. Se este é o teu público, sempre dê o seu melhor, não importa se são 5 ou 5 mil pessoas, se são simpáticos ou horrorosos. Dance com a mesma intensidade e emoção. Obrigada."
Apresentação da bailarina Mahaila Diluzz com véu wings, com uma pitada de flamenco, no show Tribos do Sul realizado em 2006 em Porto Alegre.
Trupe do Sul - Grupo de World Dance - Estilo Tribal, de Porto Alegre/RS. Coreografia de Mahaila Diluzz, apresentando a fusão das danças: do ventre, havaiana, indiana e flamenco.
Coreografia de Mahaila Diluzz para a música Beeji. Intérpretes: Mahaila Diluzz e Aline Mesquita. Show apresentado no Teatro da Usian do Gasômetro em Porto Alegre/RS, em Julho de 2009.
E essa foi a nossa entrevista com Mahaila Diluzz,espero que tenham gostado.E aprendido um pouco mais!!!!
Entrevista realizada por Nanda Salima
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