Hoje vamos conhecer toda a brasilidade e versatilidade da minha LINDA E MARAVILHOSA
No SPIRIT OF TRIBES # 10
Caravana Tribal Nordeste - A Estréia
KILMA FARIAS
1º Bloco - SEU INÍCIO NA DANÇA
1.1) Uma perguntinha q já deve estar batida, mas é inevitável, rsrs. Como você começou? Na Dança do Ventre, ou no Tribal e como elas entraram na sua vida?
Entrei no Ventre por indicação médica para me reequilibrar no pós-parto e daí acabei gostando e ficando... o tribal só veio bem depois, 5 anos depois, através de fusões com a dança do ventre e dança afro.
2.1) Quais foram as suas maiores dificuldades no início, sejam de aprender um determinado movimento, financeiras ou quais?
Financeiras sempre pois quem vive da arte não é muito reconhecido e como se trata de uma arte cara, que precisamos investir muito, o lado financeiro acaba pesando, mas cada movimento também tem sua dificuldade até hoje :)
3.1) Você teve alguém em especial pra se inspirar nos tempos de aprendizado? Quem foi?
A Shaide e o trampo da Cia Halim me serviu de parâmetro sim, sempre admirei o trabalho delas, e do Fernando Reis que dirigia a troupe. Mas a gente sempre continua aprendendo a cada dia e muita gente me inspira, a Sharon Kihara, Ariellah, Anasma, Mariana Quadros, Nanda Najla e tantas outras tão claras em sua forma de expressar.
4.1) Quando foi o seu momento "É AGORA!" de dar aulas, profissionalismo, concursos, etc.?
Surgiu normalmente, após 4 anos de estudo, as colegas de sala começaram a me pedir para auxiliar em coreografia, surgiram aulas particulares, uma turma infantil, depois para adulto e daí começou e vem se desenvolvendo.
2º Bloco - SEU MOMENTO ATUAL
1.2) Dando uma navegada pelo seu perfil do Orkut e no MySpace, observei que vc dá uma personalidade própria a sua Dança, mas nunca sem fugir da brasilidade e todas as suas influências. Vc tem uma Cia de Dança de muito sucesso, a CIA LUNAY, com trabalhos bem marcantes. Qual foi o impacto desses trabalhos pra você, tanto como profissional como quanto pessoa? Como vc se sentiu naqueles momentos em especial?
A Cia Lunay é minha casa, é onde eu posso trocar idéias com as meninas, a Jaqueline, Fabiana e Kelly, sempre pensando pelo mesmo caminho, e construir, estudar danças populares e adaptar ao tribal é nossa brincadeira predileta e constante, me sinto em casa.
2.2) Eu te conheci e ao Cassiano no Rio Orient Festival, e também pude observar que sua agenda é bem cheia, contando inclusive como atração no SPIRIT OF THE TRIBES - EUA. Quando sobra tempo pra Kilma e o que ela gosta de fazer nessas horas vagas?
Hehehehe, o tempo vago é curtindo música e dança em família, não há como fujir disso, Cassiano é músico, minha filha também dança, então gostamos disso, nas horas vagas estamos brincando disso tudo e penso que por conta disso as coisas surgem naturalmente. Cheguei ontem do Spirit, foi maravilhoso!
2.3) Vc tem um espaço de Danças no Nordeste. Fale um pouco sobre ele? Como começou essa idéia e como é a aceitação dos nordestinos em relação ao tribal?
O Studio Lunay teve seu início ano passado e hoje conta com 3 turmas de ventre, sendo 2 minhas e uma da Jaqueline, uma turma de tribal e uma turma de percussão. Ainda estamos engatinhando nesse tribal Brasil aqui no Nordeste, mas através da Caravana Tribal, evento itinerante entre PB, BA, RN e PE acredito que o tribal venha crescer e render frutos.
2.4) Atualmente o que te realiza mais na Dança?
A possibilidade de reinventar, de pesquisar, de fazer aula, de trocar experiÊncia, de crescer juntos, de experimentar e ser feliz.
Já conquistei, pessoal ter uma filha maravilhosa como tenho que me dá muitas alegrias, o Cassiano ao meu lado, me auxiliando na construção dela como cidadã, como ser humano... e no profissional, hehehehehe, to realizando todos os sonhos, graças a Deus, o tribal Brasil tá me levando por todos os caminhos que sempre quis.
2.3) Quais os seus projetos pra um futuro a curto, médio e longo prazo?
Trabalhar a Caravana Tribal NE, já realizamos em PB e BA, falta RN e PE. Em outubro, teremos Sharon Kihara aqui em João Pessoa e em setembro estarei coreografando para o show de Gala do Bellydance Superstars em SP, juntamente com a Mariana Quadros e Adriana Bele Fusco. O convite veio em excelente hora, numa das melhores horas da minha vida profissional e espero retribuir a aultura a honra desse convite, vou trabalhar para isso!
3.3) Faz parte de seus planos partir pra mostrar seu trabalho no exterior, como podemos observar pelos seus trabalhos na Argentina e agora com sua participação no Spirit of the Tribes. Passa pela sua mente fixar seu trabalho no exterior, como fizeram muitas bailarinas de renome?
Não digo fixar, porque eu nunca sairia do Brasil por cachê nenhum, para morar fora, digo. Amo isso aqui com todos os defeitos desse país, do jeitinho que ele é. Mas idas e vindas são bem-vindas sempre.
4.3) Vc tem planos pra nos brindar com um evento esse ano, com toda a sua arte aqui no Rio de Janeiro, seja pelo Rio Orient Festival ou Tribes Brasil, por exemplo?
Rio Oriente, sim, sim, sim!
Estaremos de 25 a 27 de junho no evento da Kc Produções, da Cristiane Pimenta no show de Gala e 2 workshops, um ministrado por mim de Tribal Fusion Brasil dia 27 às 15h35 e outro de derbak ministrado por Cassiano dia 27 às 18h10. Nos vemos lá!!!
Uma pessoa de palavra, que se rala todinha mas quando diz, faz, hehehehe. Perseverança, simplicidade, vontade de viver.
2.4) Como você vê o clima muitas vezes competitivo, tão comum no meio da Dança em geral e como você procura se manter distante de tudo isso?
Eu sempre me mantive distante desse tipo de energia não-bem-vinda e acho que por conta disso ela não me chega... tenho uma idéia de compartilhar minhas conquistas, de dividir o palco, enfim, acho que isso atrai as amizades, digo não à comparação e à competição desagradável :)
3.4) Como você interpreta tanto como bailarina quanto como profissional os selos e padrões que são oferecidos no mercado? Ajuda ou é apenas uma prova de títulos a mais?
É mercado, né!? Quem mais lucra com isso é o dono ou dona do selo... a dança precisa criar mecanismos de mercado e vejo isso apenas como um mercado a mais... claro que se o padrão é exigente isso é bom pra dança porque força as bailarinas a estudarem a melhorarem sua qualidade... mas não acredito que uma bailarina deixe de ser boa por não estar enquadrada em nenhum padrão e voce-versa.
4.4) Se você pudesse mudar alguma coisa no mundo da Dança, qualquer coisa, o q seria e porquê?
Um pouco mais de atenção nas danças e menos nas embalagens, figurinos. Desde muito tempo, de quando eu dançava ventre que vejo as bailarinas se rasgando por roupas caras, cheias de cristais e deixando a técnica e a emoção de lado... penso que primeiro deveria vir a dança e só depois o visual como complemento... o tribal vem passando por isso. Espero que essa moda não pegue, hehehe.
PRA ENCERRAR: Deixe uma mensagem pra quem está começando, seja na Dança do Ventre, tribal ou outras danças, pra quem está perseverando correndo atrás desse sonho e pras meninas que estão se preparando pra profissionalização.
Comecem sempre e recomecem sempre. É assim que me vejo: uma iniciante que não cansa de buscar, de estudar, de encontrar, recriar. Divulgue seu trabalho, dance o máximo que puder, aprenda a perceber as oportunidades e pessoas certas nas horas certas. Acredite em Deus e siga o caminho do bem, mesmo que encontre pessoas que não te queiram bem, passe por cima, faça de conta que não vê e siga seu rumo, no topo estará sua recompensa.
(83) 88143502
Agora, só pra encher a boca d'água e encantar vocês, Alguns momentos inesquecíveis de talento e graça dessa verdadeira PÉROLA do nosso Tribal.
No SPIRIT OF TRIBES # 10
Caravana Tribal Nordeste - Salvador
Caravana Tribal Nordeste - Solo de Dark Fusion Brasil
Caravana Tribal Nordeste - A Estréia
Caravana Tribal Nordeste
Espero que vocês curtam essa profissional maravilhosa, tanto quanto eu curti entrevista-la.
DIVIRTAM-SE!!!
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